quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Este Blog contém preciosas fotografias do passado da cidade de Campos do Jordão que integram o acervo do IPHAC - Instituto do Patrimônio Histórico, Ambiental, Artístico, Arquitetônico e Cultural de Campos do Jordão. Algumas fotos e documentos estão disponíveis gratuitamente nesta plataforma virtual de acordo com a Lei de Acesso à Informação nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, com a Lei do Plano Nacional de Cultura nº 12.343.





O notável médico dr. Luiz Pereira Barreto, natural de Rezende RJ, foi um ilustre cientista e desenvolveu a sua atividade na propaganda doutrinária, política, filosófica e no estudo dos problemas científicos e industriais que podiam interessar no bem-estar e no progresso da humanidade. Colaborou na organização republicana do Estado de São Paulo, como presidente dos trabalhos de seu primeiro congresso.
Os seus trabalhos sobre agronomia e viticultura, foram bastante conhecidos e a sua propaganda tenaz pela reabilitação higiênica do Brasil, no estrangeiro, investigando a etiologia da febre amarela trouxe-lhe a atenção do mundo científico.
Escritor, cientista, político, médico higienista, filósofo, jornalista, agrônomo, naturalista fluminense, Professor de Química da Escola de Medicina de São Paulo, membro da Academia Nacional de Medicina.
Foi um assíduo frequentador de Campos do Jordão. Dada a fama adquirida pelo clima, o médico Luiz Pereira Barreto, mandava que seus pacientes procurassem a estância, dizendo; “_ A estação sanitária no alto dos Campos do Jordão é um magnífico salvatério para os doentes, uma inestimável solução para todos os casos difíceis, em que a consciência dos médicos se vê em tortura”.
Viticultor, enólogo e dono de uma fazenda em Louveira, enviou para a Fazenda da Guarda, mudas de ameixeiras, macieiras e pereiras e uvas; estas, não deram resultado.

Foi articulista do jornal “O Estado de São Paulo”, Senador da República,  e presidente do Centro Agrícola Comercial Paulista.

























No dia 16 de fevereiro de 1879 foi celebrada a primeira missa em Campos do Jordão, no Retiro de São Matheus do Imbery, na casa de Dr. Diogo de Mendonça Pinto, pelo reverendo padre João Francisco de Siqueira Andrade, que teve faculdade concedida pela Santa Sé para levantar altar e celebrar missa em qualquer ponto do império. Graças à Providência, celebrou nesta mesma casa mais duas missas em dois domingos. O padre Siqueira dirigiu-se aos Campos do Jordão em busca do restabelecimento de seus incômodos, que felizmente não passaram de cansaço por trabalhos a que por admirável abnegação de si próprio, se tinha entregue há anos para levar a efeito a sua grande obra humanitária.





                             

2º Prefeito da Estância Sanitária de Campos do Jordão, Sr. BENTO de CERQUEIRA CEZAR. Administração: 27/04/1928 a 06/06/1931. Inaugurou o primeiro mercado de Vila Abernéssia; abriu as estradas para os sanatórios em construção: São Paulo, Santa Clara, Santa Cruz e Divina Providência.





Em meados de 1928, Eduardo Levy, e o engenheiro Aristides de Souza Mello, construíram uma quadra de tênis no local onde é hoje o Campos do Jordão Tênis Clube. Em 1° de janeiro de 1933, na residência do Eng° Aristides de Souza Mello em Vila Capivari, constituíram uma sociedade esportiva, de caráter civil. Estava constituído o Campos do Jordão Tênis Clube. Esta foto é do 1º aniversário do Tenis Club.





Os primeiros a desbravar a Pedra do Baú foram os irmãos João e Antônio Teixeira de Souza em 20 de agosto de 1940, após anos de tentativas. Antonio Cortez, aos 51 anos de idade, venceu as culminâncias do basalto e, no seu cume, proclamou a vitória do espírito sobre a matéria, conquistando-a para os homens, em nome do seu município, o tradicional São Bento do Sapucaí. Muitos ignoraram a importância desse feito que proporcionava a turistas – embora com a respiração em suspenso - facilidade para galgar os seus seiscentos degraus e, lá em cima, encontrar um confortável rancho onde, durante horas, e mesmo em um agradável pernoite, podiam gozar das belezas do panorama. Foto: 1963





A sede própria da agência do Banco do Brasil foi inaugurada, em 15 de março de 1982, às 16 hs. na administração do prefeito Fausi Paulo. O gerente, sr. Oacyr Novaes. O artista Plástico, Romilson Silva Lopes, foi contratado para pintar o painel “Cena do Cerrado” na parede da agência, no valor de CR$ 500.000,00 (Quinhentos mil. Romilson Lopes nasceu em Pernambuco. Foi um jovem cheio de futuro, que a família artística de Fortaleza conquistou. Recebeu prêmio individual no Salão Municipal de Abril da Galeria de Arte do Ideal Clube, fazendo jus à Menção Honrosa que recebeu. Trabalhou no Centro de Artes Visuais, expôs na Galeria de Arte Antonio Bandeira e na Fundação Cultural do Distrito Federal, em 1971. Hoje, tem suas obras espalhadas pelo mundo todo. Foi Presidente da Academia Camocinense de Ciências, Artes e Letras de Camocim, (ACCAL), CE. Em 2016, construiu um monumento em homenagem à passagem da Tocha Olímpica, e foi um dos condutores do fogo olímpico.





Em 02 de março de 1967, o prefeito José Antonio Padovan iniciava gestões para a instalação de uma agência do Banco do Brasil no município, cuja aprovação se deu, em 1974, pelo Conselho Monetário Nacional.  A agência local foi instalada em Vila Abernéssia, em 28 de julho de 1976, ao meio dia, à av. Januário Miráglia, 857, em frente o correio, sendo seu primeiro gerente Roberval Chaves do Carmo. . A agência contou com 17 funcionários, dos quais 5 foram recrutados em Campos do Jordão. No dia seguinte, 29 de julho, a agência já desenvolvia todas as suas operações bancárias. A sua sede própria foi inaugurada, em 15 de março de 1982, às 16 hs. na administração do prefeito Fausi Paulo. O gerente, sr. Oacyr Novais.



Grupo de pessoas em visita às obras do Sanatório Sírio, janeiro de 1946.




Hóspedes na Pensão Báltica, Jaguaribe. 1923




Carlos de Campos, Presidente do Estado de São Paulo, é recebido pelo casal Roberto Simonsen por ocasião da inauguração do serviço elétrico da EFCJ. 1924




Máquina pioneira, batizada "Prudente de Moraes" e apelidada "Catarina" da EFCJ




Igreja de São Benedito em Vila Capivari, ano de 1956





Pérgula da Praça da Bandeira (Nessa época, ainda não existia a rua que corta as duas praças), primeira sede da Diretoria de Turismo. A parte superior serviu de palanque para manifestações cívicas. Situava-se onde se encontrava o edifício da telefônica, em Vila Abernéssia.




INCOS – Companhia Industrial e Comercial, antiga casa de materiais de construção de Campos do Jordão, e importante revendedora que durante cinco décadas, responsável pela distribuição e abastecimento da construção civil local. Forneceu materiais para construção para inúmeros prédios e casas no município.


Cine Jandira - 1933



                                                                                                  O cinema em Campos do Jordão possui uma trajetória histórica em ressonância com a vida do município. A cidade completou 144 anos em 2018. As histórias de Campos do Jordão e dos cinemas (que já somam 98 anos desde a construção e inauguração) se confundem. Ali, nas décadas  de 1920 a 1980, funcionou o Cine Jandira e Cine Glória, respectivamente, como o “cinema oficial da cidade”. 











A Parada Damas, penúltima parada no sentido da Estação Emílio Ribas, situada na Vila Capivari, foi construída no ano de 1939, no quilômetro 45,8 da ferrovia, local situado a 1.578 metros de altitude.





Famoso pelo uso das cores e traços em suas pinturas, Lasar Segall sempre buscou abordar as emoções em suas obras, influenciado pelo expressionismo e impressionismo, os diversos contrastes de emoções tomavam as suas telas, o que deu à sua obra caráter universalista. No Brasil, influenciado pelas nuances e pelo modernismo de sua época o artista expressou os tons e traços que via. Em 1935 durante uma viagem à cidade de Campos do Jordão, no Estado de São Paulo, ficou entusiasmado com as paisagens que encontrou e pintou algumas das mais expressivas que lhe tocaram. Nessas pinturas estão presentes os elementos da cidade do interior paulista, as matas, o gado, os trabalhadores rurais, os diversos contrastes existentes nas paisagens dos campos, e, sobretudo o momento social que Lasar Segall sempre retratou em suas telas, desde as guerras e perseguições às cenas bucólicas da cidade do interior paulista. Imagem: Gado ao luar II, 1954, Lasar Segall




Campo natural de junquilhos, frente à casa  da família Bazin, em 1927, quando ainda não existia o Grupo Escolar dr. Domingos Jaguaribe.




A cordilheira da Mantiqueira na latitude de 22° 42 em São Bento do Sapucaí, oferece um belo painel que chama a atenção do naturalista: uma enorme massa de granito como uma pirâmide cilíndrica, isolada, eleva-se nos cumes da Mantiqueira com a denominação de Baú. A Oeste deste rochedo existe uma outra rocha menor e acessível, de sorte que entre esta e o Baú está situada uma profunda garganta ou abismo em direção longitudinal para o meio-dia. A perspectiva do Baú é ao longe de uma cor negra bem desenvolvida, e o aspecto deste rochedo é em geral soberbo e majestoso, elevando-se de uma planície, e parece que seu cabeço toca ao céu, e finalmente, se de um lado é um colosso agigantado que os nevoeiros claros muitas vezes a envolve, de outro lado é um granito que surgindo da flor da terra é realçada pelos verdejantes arbustos, submissos vem ao oscilar das rajadas, beijar o sapé deste gigante de São Bento do Sapucaí.




Em Campos do Jordão SP, na Serra da Mantiqueira, todas as primaveras e início do verão, ao longo da avenida que segue sentido Capivari, no trecho compreendido desde a Parada Damas até a Estação de Emílio Ribas, é marcada pela profusa floração de rododendros.



"O Inverno de Campos do Jordão", de Lila Egydio Martins. 1972. (Ex-primeira dama do Estado)




Colonia Vila Alpina, de propriedade de Heriberto Hoffmann (1935-1945). Revista "Sino Azul". Rio de janeiro, julho de 1940




Vista geral de Emílio Ribas, estação final da EFCJ, e vista parcial de Abernéssia. Revista "Sino Azul" Rio de Janeiro, junho de 1933





Campos do Jordão: História e Desenvolvimento. ... nos últimos anos do século XIX o país estava num processo modernizador das cidades brasileiras com ênfase nas questões sanitárias, realizadas através de serviços de saúde pública, inspiradas em modelos higienistas internacionais. A medicina ainda não definira drogas curativas para a tuberculose e indicava a climatoterapia como principal recurso de tratamento dos enfermos. A prescrição era de ares amenos do campo, repouso, alimentação rica em carboidratos e cavalgadas como exercícios físicos, iniciou-se a era sanatorial de isolamento dos enfermos, a qual a cidade de Campos do Jordão se enquadrava...A história de Campos do Jordão não se resume à simples recordação de acontecimentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscientização das pessoas para a tarefa de construir uma cidade melhor e uma comunidade mais justa.


Jornal "Correio Paulistano, de 13 de abril de 1937





Jornal "Correio Paulistano", de 31 de março de 1937.






Casa de caboclo - Campos do Jordão. Andarilho incomparável, em busca de um panorama sempre novo, o pintor Paulo Gagarin (1885 - Rússia/São Petersburgo - 1980 - Brasil/Rio de Janeiro), percorreu todo o Brasil, de Norte a Sul, interessado cada vez mais no aspecto regional. No Sul, o olhar do pintor se volveu para as paisagens de Campos do Jordão. Paulo Gagarin expôs no Salão Oficial em 1922, no qual obteve sucessivamente menções honrosas de 1º e 2º graus, medalha de bronze, pequena e grande medalha de prata, além de "Prêmio Caixa Econômica". No Salão Oficial de São Paulo conquistou também a grande medalha de prata e outro, denominado "Cidade de São Paulo". Eis aqui um grande pintor do Brasil que jamais frequentou uma escola de Belas Artes. (Paulo Gagarin e a paisagem brasileira. Revista "Vamos ler" de 14 de março de 1946, pág. 10).









O Mirante do Alto da Boa Vista em Campos do Jordão ficava localizado no bairro do mesmo nome, depois do Palácio, e antes do Auditório Claudio Santoro. Construída na década de 1950, teve seus momentos de glória e visitas, até a década de 1970. Era incrível para quem apreciava a vista para a Serra da Mantiqueira. Com uma visão de 360°, a vista era de tirar o fôlego com paisagens da Serra da Mantiqueira, encher os olhos, especialmente a suntuosa Pedra do Baú, uma vista belíssima das serras que circundam todo o complexo, composto por 3 grandes formações rochosas: Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata, o Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do Governo de São Paulo e uma linda vista das montanhas. Lá em cima, o ar puro e a vista formavam um cenário totalmente incrível, bom para relaxar e ótimo também para fotos. Era um espetáculo à parte, quando os últimos raios de sol coloriam o horizonte; uma verdadeira pintura que se renovava dia a dia em tons diferentes da nossa aquarela. Poderia ser um cartão postal imperdível de Campos do Jordão; não havia comércio, nem ambulantes. Uma obra arquitetônica com uma estrutura simples e rudimentar, de madeira de eucalipto. Escadaria, assoalho, madeiramento do telhado e suas partes externas eram de madeira, tábuas, vigas e ripamento. Em suas quatro faces tinha grandes janelas fixas de vidro. Possuía instalado um sistema de para-raios, procurando proporcionar um caminho mais fácil às descargas atmosféricas evitando danos.   




No dia 15 de novembro de 1947, é inaugurado em Campos do Jordão, o “Abrigo Leonor Mendes de Barros”, fruto de seu dinamismo, dedicado trabalho e benemerência. O Abrigo Leonor Mendes de Barros, quase todo construído de tábuas, serradas das araucárias jordanenses, abundantes na época, ficava a uns duzentos metros depois do atual Posto de Combustíveis “Ecológico”.



Durante o desenrolar da I Festa da Maçã de Campos do Jordão, realizado nos dias 6,7 e 8 de março de 1953, foi conferida ao sr. Antonio Teixeira de Souza Filho (Antonio Cortez), primeiro escalador da famosa Pedra do Baú, uma medalha de ouro, como honra ao mérito pelo grandioso feito do alpinista caboclo. Escalando a rocha viva, cravou-lhe os seiscentos e tantos degraus que conduzem os alpinistas menos arrojados, da sua base até ao seu cume, onde o idealismo do dr. Luiz Dumond Vilares fez construir magnífico e confortável rancho. O  arrojo de Cortez foi assim  perpetuado através dessa homenagem que consta dos anais da história de Campos do Jordão.




A cadeia pública foi construída pela prefeitura de São Bento do Sapucaí na década de 30, e localizava-se onde era a  agência da Caixa Econômica Estadual em Vila Abernéssia Serviu as suas finalidades até a construção da Delegacia de Polícia e Presídio, no governo Carvalho Pinto, situados no início da av. Adhemar de Barros, na década dos anos 60.



A Prefeitura sanitária de Campos do Jordão estava localizada na Avenida de Ligação, hoje, Av. Dr. Januário Miráglia, 828, ao lado do antigo Dispensário de Tuberculose, Dr. Emilio Ribas, posteriormente, Centro de Saúde II, “Dr. Silvestre Ribeiro”, nas proximidades do Correio. Esse prédio foi alugado em 11 de abril de 1928, para o primeiro Prefeito Sanitário de Campos do Jordão, Coronel Oscar Barcellos, para nela instalar a sede da Prefeitura Sanitária de Campos do Jordão, permanecendo nesse local, até 29 de julho de 1937.




O Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho subia a serra, pelo Itapeva, em lombo de burro, e as crianças, seus filhos, vinham no interior de balaios sobre as bestas. Entusiasmou-se com Campos do Jordão, defendendo suas qualidades climáticas, através de vários artigos na imprensa. Era pouco considerado nas suas campanhas. Um incêndio de sua casa desgostou-o muito, fazendo-o abandonar a vila à que dera denominação.





Nos cimos da Serra dos Soares (Paiol Grande) e extremidade dos Campos do Jordão, eleva-se a colossal "Pedra do Baú", cujo nome busca derivação em  seu formato abaulado.





Em Campos do Jordão, há registro de que, em 1948, o prefeito da estância, Orestes de Almeida Guimarães, foi o pioneiro na preocupação com a urbanização do centro da cidade, cujo aspecto precisava ser melhorado. Introduziu então o plantio de plátanos (plátanus acerifolia) nas vias públicas, cujas primeiras mudas vieram da argentina e foram plantadas ao longo da Avenida Emílio Ribas até a Vila Capivari. Houve muitas restrições por parte da Câmara dos Vereadores, por não serem os plátanos árvores nacionais típicas da região e peculiares a Campos. Foi feita então uma campanha de esclarecimento público que exibia fotos de plátanos, “árvore de grande beleza ornamental”, plantadas nas principais estações de inverno do mundo. Assim, os cedrinhos que serviam de proteção à via férrea, garantindo a segurança e formando uma barreira à passagem de crianças, pedestres e animais, foram retirados e substituídos por plátanos.





Arakaki Masakazu foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Foi vice-prefeito em 1963 e 1970. Assumiu o Executivo Municipal por duas vezes, em 1967 e 1968. Nessa época, em 05 de outubro de 1968, sancionou a Festa da Cerejeira em Flor no município, de autoria do então Vereador Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo




Um trecho da Avenida Januário Miráglia, a principal da cidade, numa tarde comum, com suas casas comerciais em atividade. (Foto Hollywood). 1955




Primeira Festa das Cerejeiras em Flor. Na chácara do Sr. Mário Utiyama em Vila Jaguaribe. Na foto, Professora Dena Ikedo e uma discípula, de São Paulo,  executando um número de dança típica. Filmado a cores pela Jaraguá Filmes.




O sorriso das jovens estudantes do CENE, Vanda de Sousa; Keiko Nodomi; Isa Nagato e Maria Laura Bastos que enfeitaram e conseguiram resultados financeiros para as Caixas Escolares, participando de concurso da 7ª Festa do Pinhão, promovida no ano de 1967 pelo Lions Clube, nas comemorações do 93º aniversário de Campos do Jordão.











Sigla: AL1; Ano da construção:1969; Ano da aquisição:1969. A partir de dois truques duplos da English Electric de 1924; Contrutor: Midland Railway Carriage & Wagon Company (Birmingham). Truques duplos motorizados e equipamentos elétricos fornecidos pela English Electric.





Como Robert Reid nascera em Aberdeen, cidade da Escócia, Reino Unido, e seu pai em Inverness, a maior cidade do Norte da Escócia, local de muitas lendas e tradições, cortada pelo rio Ness, retirou ABER da primeira cidade, NESS da segunda, e acrescentou o pequeno sufixo IA da Escócia, sua terra natal. Concluiu, denominando a nova vila ou Vila Nova, como muitos a chamaram durante vários anos, formando com elas a sua Chácara Abernéssia, e em Vila, em 1915. O nome Abernéssia foi oficializado em 12 de novembro de 1919. (Foto: Vila Nova em 1919).






















A Ducha "Chuva de Prata", foi inaugurada em 03 de março de 1968, pelos executores Gustavo Biagione e Olegário Frozino, com a colaboração de Victor Toledo, na administração do prefeito José Antonio Padovan. Era a antiga cachoeira Backer, (donos da pensão inglesa, a poucos metros dali), localizada à margem direita da estrada entre o Hotel Refúgio Alpino e o Hotel Vila Inglesa. Foi um trabalho coletivo de mutirão, ao qual não faltaram nem o idealizador e tampouco colaboradores decididos como Victor Toledo, somando esforços ao trabalho dos homens da prefeitura. Ficou incorporada ao patrimônio popular.

Para sua inauguração, recebeu alguns preparos: caminhos, pontezinhas pitorescas, as duchas, árvores ornamentais; tudo isso, em espetacular moldura natural formada de araucárias, rochas e as borbulhantes águas da suave catarata. As duchas foram construídas para que os visitantes (mais corajosos porque no inverno estava frio pacas) pudessem se banhar no Ribeirão das Perdizes. Ali também se banhavam os hóspedes da antiga e famosa Pensão Inglesa da cidade.

Recebeu, na década de 1960, investimentos para visitação, incluindo paisagismo com a plantação de 80 cerejeiras e canalização de água para formação de duchas. A prefeitura forneceu o material necessário e os escoteiros colaboraram com a mão-de-obra em 03 dias de trabalho.





























































Em 28 de novembro de 1910 o Governo do Estado de São Paulo autorizou a construção da EFCJ, com concessão dos serviços por 60 anos. A obra foi iniciada em 1912 e, em tempo recorde para a época, foi inaugurada em 15 de novembro de 1914. 






                    

         
          

                    

                   











A foto foi tirada por Nathanael de Carvalho Bueno, pai de Nestor Carvalho Bueno, (mais velho e já falecido),o menor, Nilton de Carvalho Bueno proprietário do Bookafe e ao lado, Nelson de Carvalho Bueno. 





Durante a administração municipal do prefeito Miguel Lopes Pina (01/01/1963 a 31/12/1966), foram construídas duas fontes luminosas sonoras: uma na Praça da Bandeira no Jardim da Vila Abernéssia e outra na Praça São Benedito no Jardim da Vila Capivari.

A Fonte Luminosa Sonora do Jardim da Vila Abernéssia, na Praça da Bandeira, foi inaugurada no dia do 92º aniversário de Campos do Jordão, em 29 de abril de 1966. Quando em funcionamento, agradava os transeuntes com finos repertórios musicais que pareciam auxiliar os jatos d´água multicoloridos, que pareciam dançar ao som das mesmas. Essa fonte exibia 13 evoluções variadas e sincronizadas de jatos multicoloridos. 

A Fonte Luminosa da praça São Benedito em Vila Capivari, também chamada Fonte da Alcachôfra, devido à sua forma bastante semelhante à dessa planta, foi inaugurada em  29 de abril de 1965, e tinha o formato de alcachôfra, flor de vitória régia ou nenúfar. Utilizada por alguns anos, com o mesmo sucesso da outra de Vila Abernéssia. Dispendeu da DMTUR e prefeitura, 16 milhões de cruzeiros(Esta verba do turismo, foi uma oferta dos seus rendimentos). A fonte de Vila Capivari foi desativada e demolida em meados da década de 1980, para dar lugar à concha acústica utilizada para shows diversos e, especialmente, durante algumas apresentações do Festival de Inverno de Campos do Jordão.




Nascido em Campos do Jordão, no dia 19 de dezembro de 1943, Edmundo Ferreira da Rocha é filho de Waldemar Ferreira da Rocha e Odete Pavan da Rocha e neto de pioneiros que para cá vieram em 1914. É casado e reside em Campos do Jordão, SP. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, possui registro na 84ª Subsecção da OAB-SP, sob o nº 58.156, de 20/10/1980. É fotógrafo amador, desde 1960, e colecionador de fotografias antigas e atuais de Campos do Jordão. Possui um acervo iconográfico com, aproximadamente, 30.000 itens. Idealizou e mantém o site www.camposdojordaocultura.com.br, através do qual divulga a história e a cultura de Campos do Jordão, especialmente através de fotografias, histórias e crônicas de sua autoria. Dentre as diversas atividades exercidas pelo advogado, destacam-se: • Vereador eleito em 1976; Tesoureiro da Santa Casa de Campos do Jordão; Secretário do Conselho Municipal de Cultura; Secretário da Associação Cultural de Campos do Jordão; Presidente do Abernéssia Futebol Clube; Secretário da Obra Social João XXIII; Tesoureiro do S.O.S. – Serviço de Obras Sociais, dentre outros.




Nascido em 1895 na cidade de Sapucaí Mirim (MG), José Vita ingressou no seminário diocesano aos 9 anos, e ordenou-se padre aos 24 anos de idade, em 20 de abril de 1919 pelo Exmo. Núncio Apostólico D. Ângelo Scapardini.

Devido a sua peregrinação por várias cidades após sua ordenação, Pe Vita adquiriu a tuberculose, doença esta que o fez vir para Campos do Jordão buscar sua cura, uma vez que a cidade era o polo brasileiro para o tratamento desta epidemia. Com a preocupação em ajudar pessoas necessitadas, o padre iniciou seus trabalhos com um grupo de homens enfermos, mas seu grande sonho era dar amparo às crianças.

Apesar das dificuldades, e com o apoio de voluntários, Pe Vita conseguiu criar a chamada “Casa da Sopa”, onde era distribuída comida gratuitamente e mais tarde fez o hospital para crianças.

Padre José Vita  foi o 3º Pároco  da cidade, de 16 de setembro de 1930 a 18 de janeiro de 1931.

No dia 7 de setembro de 1954, foi agraciado por decreto do Papa Pio XII, com o honroso título de Monsenhor Camareiro Secreto de S. Santidade, presente o Governador Lucas Garcez,

Em 1969, foi inaugurado no Auditório Padre Vita o busto do Monsenhor, em homenagem ao seu jubileu áureo sacerdotal. Hoje, encontra-se na praça

Faleceu em Campos do Jordão, no dia 13 de dezembro de 1972, às 23:45 horas, aos 77 anos de idade,  assistido por suas Irmãs, chefiadas por Odete Freire e pelos seus médicos e amigos, Drs. Franklin A. Bueno Maia e Alfonso Chung Zumaeta. 

Devido a importância de seu trabalho com o povo, hoje existem espalhados pela região algumas creches e ruas que levam o seu nome, com o intuito de homenageá-lo. A frase mais conhecida e citada pelo Padre Vita era: “As crianças são as flores perfumadas no jardim de Deus”.

Em sua homenagem póstuma, a via de acesso ao Sanatório São Vicente de Paulo, passou a ser denominada de “Rua Monsenhor José Vita”, e bem assim a Escola de 1° Grau de Vila Abernéssia.

A frase mais conhecida e citada pelo Padre Vita era: "As crianças são as flores perfumadas no jardim de Deus"




Montada para receber apresentações artísticas nos festivais de inverno da cidade de Campos do Jordão, em São Paulo, o projeto arquitetônico foi feito pelo arquiteto Dr. Pedro Taddei Neto.
O engenheiro Isamu Nawa, da Tópico (galpões, armazenamentos e coberturas), foi o responsável pela elaboração do projeto técnico, cabendo ao fabricante executar a estrutura.
A concha cobre uma área livre de vinte por trinta metros, sendo a parte dos fundos fechada e as laterais abertas. Um fino cabo de aço foi usado na parte frontal para evitar o efeito alavanca que os ventos da região poderiam causar. Como sugere o nome, a estrutura tem o formato e as ondulações comuns às conchas do mar.
A concha acústica leva o nome de MOZART CAMARGO GUARNIERI (Tietê, SP, 1907-São Paulo, 1993), em homenagem ao maestro.





Sede da primeira prefeitura de Campos do Jordão, Essa casa, em 11 de abril de 1928, foi alugada pelo primeiro Prefeito, Coronel Oscar Barcellos, para nela instalar a sede da Prefeitura, permanecendo nesse local, até 29 de julho de 1937.





O primeiro prefeito de Campos do Jordão, foi o coronel Oscar Barcellos, nomeado em 31 de maio de 1927




O dia da cidade, 29 de abril, foi instituído oficialmente mediante a lei municipal de 04 de março de 1959. Nesse ano realizou-se a primeira festa da cidade. Entre as promoções realizadas, um concurso tornou-se um acontecimento de realce em nossa comunidade, cuja Rainha" foi Maria Bretas, sendo "princesas", Maria Lúcia Félix Donato e Neide Camargo Leme, entusiastas integrantes da juventude jordanense.




Presidente Getúlio Vargas e o prefeito Paulo Cury, 20 de janeiro de 1951.




Mercado Municipal, novembro de 1979




Visita do presidente João Batista de Oliveira Figueiredo a Campos do Jordão em julho de 1979. Na foto, o prefeito Fausi Paulo,  o presidente, o governador Paulo Maluf, e Frei Orestes Girardi



































O Mercado Municipal é um prédio histórico localizado no centro da Vila Abernéssia. Foi projetado pelos Arquitetos Walter e Paola Pestalozzi. O prefeito nomeado, Dr. Antonio Nicola Padula, nomeou o futuro prefeito, engenheiro civil, Fausi Paulo, a partir de 01 de janeiro de 1956 para a sua construção, e em 1957 foi iniciada pela administração direta da Prefeitura Municipal, usando pessoal de seu quadro de funcionários, repassando uma verba no valor de Cr$ 5.700.000,00 (cinco milhões e setecentos mil cruzeiros), do Departamento de Obras Sanitárias do Estado de São Paulo – D.O.S. Sua inauguração ocorreu em 16 de novembro de 1958, quando ainda tinha a cobertura central, espaço por muitos anos utilizado pelas diversas bancas de frutas e verduras.





  

Condelac Chaves de Andrade, jornalista, poeta e escritor, foi uma pessoa que muito valorizou nossa cultura e preservou os primórdios da nossa história de maneira espetacular. Foi o autor e organizador do primeiro Álbum Almanaque-Histórico, registrando os fatos mais importantes da história de Campos do Jordão, fundamental para a pesquisa de todos os historiadores que o sucedem. Foi provedor do Hospital-maternidade “Dr. Adhemar de Barros” por mais de 30 anos. Faz parte de nossa história e cultura.


























O Lago do Pico do Itapeva é formado por nascentes de águas puras e cristalinas, e possui temperatura média de 8 graus. É considerado um dos lagos mais altos do Brasil, por estar a uma altitude de quase 2 mil metros acima do nível do mar, levando assim o carinhoso apelido de Titicaca Brasileiro. A vista do local é deslumbrante ainda mais quando o reflexo do sol bate nas águas do lago e os cavalos andam soltos em meio às árvores. 



Profª Cecília A.L. Murayama. Foto de 14 de maio de 1992, do Museu Histórico da Imagem e Som de Campos do Jordão.



Dr. Shizuto José Murayama. Foto de 22 de junho de 1992, do Museu Histórico da Imagem e Som de Campos do Jordão.




Dr. Fausto Bueno de Arruda Camargo e Dr. Arakaki Masakazu. Foto de 14 de julho de 1992, do Museu Histórico da Imagem e Som de Campos do Jordão.



Pelo Decreto nº 1348 de 03 de maio de 1985, o prefeito municipal de Campos do Jordão, João Paulo Ismael, considerando que Harry Mauritz Lewin foi professor de inglês nesta cidade, contribuindo de forma efetiva na formação cultural dos jovens jordanenses, e pelo muito que fez pela divulgação cultural, dá o seu nome ao prédio da Biblioteca Pública Municipal em reconhecimento a sua dedicação à causa pública.



Fundação da Associação Rural de Campos do Jordão, em 12 de julho de 1952



Inauguração do Estádio de Vila Abernéssia, sem data.



Banda de Jazz, no Clube Campos do Jordão, sem data.





Carnaval 1930




A Festa da Cerejeira é, em essência, um hanami: um costume tradicional japonês de contemplação da beleza das flores, sendo o sakura (a cerejeira), uma das mais admiradas. Em Campos do Jordão, a festa acontece entre os meses de julho e agosto, quando a florada está no seu auge. Centenas de pessoas vem todos os anos apreciar as flores e participar das festividades. Os visitantes tem a oportunidade de vivenciar um pouco da cultura japonesa, assistindo as apresentações artísticas de música e dança, exibições de artes marciais, entre outras atrações. Comidas típicas japonesas e da culinária local são também um dos atrativos da festa, assim como os bazaristas com seus diversos produtos, que vão desde artesanato, malharia e doces, até brinquedos, eletrônicos e curiosos “gadgets” japoneses. Esta é uma festa beneficente, e é realizada pelo Recanto de Repouso para Idosos Sakura-Home. Toda renda arrecadada durante a festa tem contribuído durante todos estes anos na manutenção da instituição e no adequado tratamento dos internos.




“Palácio Boa Vista”... _ O nome nos recorda os títulos que se davam às casas solarengas em recente passado histórico, no qual miramos uma época de grandeza do Brasil, quando os barões do Império civilizaram o interior do país com as suas casas residenciais, que ainda hoje admiramos. (Sem data)



O “SAA”, é uma obra educacional, assistencial e filosófica, que empresta o nome à Colônia de Férias, em Campos do Jordão. Na Colônia de Férias “SAA”, a família desfruta de momentos relaxantes em contato com a exuberante natureza da região com todo o conforto, tranquilidade e privacidade que os chalés oferecem, e contribui com uma de suas principais ações de responsabilidade social, o Externato “SAA”, que recebe toda a renda obtida com o aluguel dos seus chalés. Em 1966 foi instalado o Externato “SAA” em Campos do Jordão, com o objetivo de atender crianças carentes da cidade. Atualmente são ministrados cursos de Educação Infantil até o 5ºano do Ensino Fundamental




Oswaldo Akira Iamaguti nasceu, cresceu, estudou e trabalhou em Campos do Jordão, onde abriu seu comércio na Av. Frei Orestes Girard, Vila Abernéssia, em fins da década de 1980. Era o Café e Lanches Comodoro. É sem dúvida a sua fase estudantil que lhe assegura o maior contingente de amigos. Todos gostavam dele e queriam ser seus amigos. Bondoso com um sorriso brando muito característico das pessoas de ascendência nipônica, respeitosa alma pura.



Quando da sua inauguração em 1960, a Biblioteca Municipal de Campos do Jordão, "Profº Harry Mauritz Lewin", foi instalada em salas do mesmo prédio onde estava instalada a Rádio Emissora de Campos do Jordão, na Av. Dr. Januário Miráglia, 1337, frente à Estação de Vila Abernéssia, da EFCJ. Estiveram presentes o prefeito Municipal, Dr. José Antonio Padovan; o vereador e Diretor do Departamento Municipal de Turismo – D.M.TUR, Joaquim Corrêa Cintra; o professor Harry Mauritz Lewin, responsável pela Biblioteca; Milton Valim da Coletoria Federal de Campos do Jordão; Sr. Waldomiro Buozzi e outros. Ao longo dos anos, a Biblioteca ocupou vários endereços e passou por inúmeras transformações.



Em 1951, Camargo Freire executou a pintura na Capela de Nossa Senhora da Saúde, em Jaguaribe, bairro-berço de Campos do Jordão. Sobre o fato, Joaquim Corrêa Cintra, escreveu no Jornal “A Cidade de Campos do Jordão”, edição número 146, de 16 de Dezembro de 1951: “Assistimos, quinta-feira última, à benção de um magnífico painel executado pelo consagrado pintor patrício, Camargo Freire, na parede de fundo da Capela de Nossa Senhora da Saúde, em Vila Jaguaribe. A convite do Revmo. Frei Vital Pires de Oliveira Dias, virtuoso capelão de Nossa Senhora da Saúde, que muito tem feito para dotar a Padroeira de Jaguaribe de um templo digno das suas excelsas virtudes e tradições, estivemos presentes ao ato juntamente com as diversas autoridades locais e pessoas gradas. Apreciar a obra do pintor Camargo Freire, sob ponto de vista artístico, seria de nossa parte uma leviandade. O seu nome tem-se projetado já no cenário pictórico nacional, como uma das mais legítimas expressões. Os prêmios que tem conquistado em disputadíssimos Salões são um atestado eloqüente da sua capacidade. Sob o ponto de vista de interpretação do motivo evocado no imenso painel, podemos afirmar que foi o mais feliz possível, eis que representa um casal humilde, tendo a mulher uma criança enferma nos braços, a qual estende, súplice, à Nossa Senhora da Saúde. Como fundo do painel, vemos a silhueta da Pedra do Baú e esguios pinheiros, símbolos de Campos do Jordão. A impressão que tivemos foi a melhor possível e temos certeza de que, a mercê desse belo trabalho, a Capela de Nossa Senhora da Saúde será um ponto de referencia obrigatório de todos os que visitam a nossa Estância!”



As famosas "Lombas", dum verde de mar costeiro, descambando sobre os vales de araucárias. O largo manto verde é salpicado ali e acolá de florezinhas rasteiras, que alegram as "lombas" e o fundo dos vales.



Aos 8 dias do mês de maio de 1930, foi fundado o Sanatório São Paulo. No passado, atendeu pacientes que sofriam de tuberculose, como um dos principais hospitais de referência do Sistema Público de Saúde. Desde 2008, atua como Hospital Geral de Campos do Jordão e regiões circunvizinhas. A partir de abril de 2009 o Hospital São Paulo passou a ser administrado pelo Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, Congregação que completou 75 anos em 2011 mantendo a sua principal missão - o cuidado dos enfermos -, deixada por sua fundadora, a Serva de Deus, Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico.





O Lago do Pico do Itapeva é formado por nascentes de águas puras e cristalinas, e é considerado um dos lagos mais altos do Brasil, por estar a uma altitude de quase 2 mil metros acima do nível do mar, levando assim o carinhoso apelido de Titicaca Brasileiro.








O Pico do Itapeva é ideal para se contemplar a natureza, fica a 2.030 metros de altitude, onde é possível avistar 15 cidades, todas da região do Vale do Paraíba, entre elas a mais famosa é a cidade de Aparecida (devido ao grande número de fiéis que visitam a Basílica). Conheça os nomes das cidades: Tremembé, Taubaté, Caçapava, São José dos Campos, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Aparecida, Roseira, Lorena, Potim, Cruzeiro, Piquete, Moreira César, Cachoeira Paulista e Eugênio de Melo. 
O Pico do Itapeva abriga também um dos lagos mais altos do país, o mirante pertence à cidade vizinha de Pindamonhangaba, porém para sorte de nossos turistas o seu acesso só é possível através de Campos do Jordão, sendo assim ganhamos mais uma atração turística para nossa cidade. O nome Itapeva significa em Tupi Pedra Achatada.








O nome “Gruta dos Crioulos” se deve aos escravos fugitivos de fazendas do Vale do Paraíba que se embrenhavam pela Serra da Mantiqueira em direção a Minas Gerais e no meio do caminho se abrigavam na gruta. É um local muito especial com estórias sobrenaturais e sobre escravos do século XIX. Historiadores dizem que por volta do século XIX alguns senhores do Engenho não admitiam o fim da escravidão. Revoltados, alguns escravos fugiam para o meio da mata e alguns se escondiam nessa gruta onde ficavam por dias, até meses. Alguns chegaram até a sucumbir no local. Os negros fugiam das fazendas para regiões vizinhas, se refugiavam na gruta para fugir dos capitães do mato, cujo comandante era Manoel Crioulo que protegia as terras do Sr. Cícero Prado.  






















 A E.F.C.J  foi aberta a partir da Estação Ferroviária de Pindamonhangaba, na E. F. Central do Brasil, em 1914, para o transporte de doentes respiratórios para o hospital na então Vila de Campos do Jordão. Os primeiros trens eram a vapor, substituídos por trens a gasolina em 1916 e pelos elétricos em 1924. A partir dos anos 1980 passou a ser uma ferrovia apenas de turismo, sendo que o trecho da baixada, até Piracuama, continuou a atender até hoje trens de subúrbio da cidade de Pindamonhangaba.


Vale Encantado. Recebendo em pagamento, em 1908, o seu quinhão, na divisão judicial da Fazenda Natal, o dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe, constitui em 13 de abril de 1917 e 27 de fevereiro de 1918, a Companhia Brasileira de Colonização, integrada por ele próprio; Joaquim Lacerda Abreu, Rodrigo Martins de Camargo, João Martins e Miguel Arrojado Lisboa, Henrique de Villeneuve e Eduardo Pires Barros. Essa empresa imobiliária, a mais antiga de Campos do Jordão, implantou o loteamento Vale Encantado e muitos outros, tendo intensa atividade.





O Arquivo Histórico Digital de Campos do Jordão recebeu doações de materiais preservados que enriqueceram o seu acervo histórico, durante o mês de maio deste ano. Dentre os materiais doados, foram fotografias, documentos históricos, catálogos, cartões postais, livros e folhetos. A doadora deste mês foi a Sra. Geralda Margarida da Silva, moradora do Bairro do Britador. Ressaltamos a nossa gratidão e satisfação por todo o material doado que colabora para a preservação da história. A colaboração de todos é imprescindível para manter viva a memória da nossa cultura jordanense.


Inaugurado em 29 de abril de 1970. No topo do Morro do Elefante, em Vila Capivari, funcionou um restaurante panorâmico, boate e até a sede do poder executivo (Gabinete do Prefeito); mas, um incêndio de grande proporção destruiu na noite de 16 para 17 de novembro de 2015 o prédio que era parte de um dos mais famosos pontos turísticos de Campos do Jordão.
Construído durante a administração do Prefeito, Dr. José Antonio Padovan (01/01/1967 a 09/07/1975), o prédio com fachada toda envidraçada, o que proporcionava uma das vistas mais belas da cidade, foi um dos primeiros projetos do arquiteto José Roberto Damas Cintra.



Palacete Olivetti - construção da década de 20, do século XX. Localiza-se em Abernéssia, em frente à praça da Bandeira (fonte) e ao lado do Prédio da Receita Federal. É o edifício mais antigo de Campos do Jordão, e teve sua construção iniciada em 1919 por iniciativa de seu proprietário, o Sr. Próspero Olivetti, e concluído em 1921, pelo construtor, Sr. Carlos Oliveira Rocha, português, natural de Castelo de Paiva, vindo a Campos do Jordão no ano de 1918. Até o início da década de 1930, o “Palacete Olivetti” foi utilizado como “Pensão-Sanatório Campos do Jordão”, destinado ao abrigo de tuberculosos que chegavam a esta cidade para tratamento. No andar térreo havia uma leiteria e a "Pharmácia Olivetti", do proprietário. Este prédio abrigou, também, por muitos anos, o Hotel Montanhês (1958 a 1980), de propriedade do Sr. Wolfgang Böhme (um dos tripulantes do famoso navio alemão Windhuk que, em plena guerra, fugindo das embarcações da marinha inglesa, ancorou no porto de Santos no dia 07 de dezembro de 1939), e de sua esposa D. Érica Böhme, até se mudarem para a Vila Fracalanza. Por último, abrigou a Prefeitura de Campos do Jordão.


Inauguração da Praça da Bandeira, em 19 de novembro de 1942, na administração do prefeito Lourival Francisco dos Santos(10.06.1941 a 12.07.1946). No jardim, havia os canteiros bordados com os tradicionais buxinhos do estilo clássico francês, desenhado pelo artista plástico Carlos Barreto. A bandeira do município foi hasteada pela primeira vez em 29 de abril de 1969.


Vila Maria (Santa Cruz) Antigamente era conhecida como Giraud (Girô), por ter-se estabelecido ali, Sr. Antonio Giraud. Foi um núcleo operário. Alguns a chamavam de Vila Maria, em sua parte alta. Após a inauguração do Sanatório Santa Cruz, 12 de julho de 1932, o bairro começou a ser conhecido pelo nome de Santa Cruz.



Vila Abernéssia, 1919. O escocês Dr. Robert John Reid fundou a Vila Nova, posteriormente Vila Abernéssia, nome composto da cidade de seus pais, ABERdeen; da cidade onde nasceu, InverNESS; e de sua pátria, a Escócia, formando então a palavra Abernéssia. Nasceu Vila Nova em 1915 em contraposição à vila, já existente, que o povo chamava de Vila velha, atualmente Vila Jaguaribe.


Preventório Santa Clara. Associação de combate à tuberculose infantil, fundada pelas irmãs Maria Luíza Ferreira Neves, Georgina de Souza Lopes, Irene Lopes de Azevedo Sodré e Maria Carlota Paes de Carvalho, filhas do Cônsul brasileiro, dr. João Batista Lopes, a 28 de junho de 1931.


Santa Casa, 1947. Fundada em 25 de janeiro de 1944. Recebeu de batismo o nome de “Hospital Adhemar de Barros”, em homenagem ao estadista que muito se desvelou pela assistencial social. Um trágico acontecimento, porém, estava reservado ao povo de Campos do Jordão: na madrugada do dia 29 de julho de 1945, exatamente 6 anos após o lançamento da pedra fundamental, irrompeu pavoroso incêndio que destruiu o Hospital.  Em 8 de dezembro de 1955, foi reinaugurada a Maternidade e Pronto Socorro do Hospital, após 10 anos de interrupção. O hospital foi fechado em 2005, por diversos problemas, especialmente financeiros, sem apoio necessário das diversas autoridades governamentais. Atualmente, encontra-se praticamente abandonado.


1º aniversário do Campos do Jordão Tênis Club.  Em 1° de janeiro de 1933, em Vila Capivari, reuniram-se algumas pessoas na residência do Eng° Aristides de Souza Mello, denominada “Vila Maria”, a fim de constituírem uma sociedade esportiva, de caráter civil. Estava constituído o Campos do Jordão Tênis Clube. Sua sede era coberta de sapê.


Vila Abernéssia, 1963



Sede da Secretaria Municipal de Cultura "Prof. Antonio Costella"

Um comentário:

  1. A foto da fonte luminosa de Capivari foi tirada por meu pai Nathanael de Carvalho Bueno :ha tres de seus irmãos :O mais alto ja falecido Nestor Carvalho Bueno,o menor:Nilton de Carvalho Bueno proprietário do Bookafe e ao lado Nelson de Carvalho Bueno.

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